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Já foi revelada a capa do álbum n.º41 das aventuras de Astérix e Obélix, "Astérix na Lusitânia".

Fabcaro, o argumentista, explica a imagem. “Eu queria uma capa sem nenhuma ação em particular, mais do tipo contemplativa, que desse uma ideia do ambiente e do enquadramento da própria história, e que numa só imagem nos desse vontade de ir a Portugal".

Ângelo Fernandes junta-se ao É Desta Que Leio Isto no próximo encontro, marcado para dia 25 de setembro, uma quinta-feirapelas 21h00. Consigo traz "Neblina", o seu mais recente livro, publicado pela Oficina do Livro.

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Neste que é o seu primeiro romance, Ângelo Fernandes, vencedor em 2004 do Prémio Nacional de Escrita Para Teatro e fundador da associação Quebrar o Silêncio, traz uma história crua e perturbadora sobre as sombras que nos habitam e o preço atroz de enterrar uma verdade que, após três décadas, finalmente se recusa a ficar calada.

"Quase um postal de férias, a partir do qual, só de olhar para ele, se sentissem o sol e o perfume do oceano. Dito isto, a verdade é que se acrescentaram, apesar de tudo, alguns pequenos apontamentos da narração que vos deixamos descobrir", desvenda.

Didier Conrad, o desenhador, também acrescenta a sua perspectiva. “Na imagem revelada em março, pareceu-me evidente dar destaque à calçada portuguesa e prestar assim homenagem ao formidável trabalho dos artesãos que talharam e colocaram à mão cada uma destas pedras pretas e brancas, fazendo ao mesmo tempo referência ao famoso bacalhau".

"Para esta capa adotei uma orientação diferente, uma perspetiva mais direta. Temos aqui uma rua típica com referências próprias a Portugal e utilizei cores quentes e reconfortantes próprias dos países mediterrânicos. Em todo o caso, creio que o destino se reconhece à primeira vista!”, descreve.

Em Portugal, as histórias de Astérix e Obélix são publicadas pelo grupo LeYa que, em janeiro passado, tinha já anunciado que o novo álbum sairia a 23 de outubro.

René Goscinny e Albert Uderzo deram a conhecer o universo de Astérix a 29 de outubro de 1959, nas páginas da revista francesa Pilote, e a parceria durou até 1977, ano da morte do argumentista.

O primeiro volume, intitulado "Astérix, o gaulês" e que saiu em 1961, apresentava um pequeno gaulês de bigode farfalhudo que tinha como grande amigo Obélix, personagem desajeitada e com uma força desmesurada, que carregava menires e adorava comer javalis.

Ambos são habitantes de uma invencível aldeia que resiste às investidas militares dos romanos, dirigidos por Júlio César, graças a uma secreta poção mágica inventada pelo druida Panoramix.