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“A lei do congressista Kevin Kiley deve ser aprovada imediatamente. Por este meio, instruo o meu Governo a não pagar nada a esses grupos radicalizados, independentemente da tal legislação”, declarou o Presidente norte-americano, Donald Trump, na sua plataforma de social, Truth Social.

O líder republicano considerou que os referidos grupos, que não identificou, usam o dinheiro do Estado para “incitar distúrbios, incendiar ou destruir uma cidade” e depois voltam para pedir fundos “para ajudar a reconstruí-la”.

“CHEGA DE DINHEIRO!!!”, escreveu na rede social.

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Kevin Kiley, um congressista eleito pelo Estado da Califórnia, menciona especificamente na sua proposta de lei os protestos que ocorreram este mês em Los Angeles contra as investidas contra a imigração efetuadas pelo Serviço de Imigração e Alfândega (ICE).

A administração republicana anunciou que quer impedir que ONG envolvidas na organização de “distúrbios ilegais” [que não classifica] recebam financiamento federal ou isenções fiscais, e também aumentar as penas para agressões a agentes federais e para a obstrução de operações federais de imigração.

A pena para agressão simples a um agente é atualmente de um ano de prisão, sem penalidade financeira específica.

Kiley acusa especificamente a Coligação pelos Direitos Humanos dos Imigrantes de Los Angeles (CHIRLA) na sua declaração.

“Após os distúrbios de Los Angeles, foi revelado que a organização sem fins lucrativos CHIRLA recebeu 34 milhões de dólares (cerca de 3,1 milhões de euros) em financiamentos estaduais.

O grupo, que anteriormente fez campanha pela abolição do ICE [rusgas levadas a cabo pela U.S.Immigration and Customs Enforcement], desempenhou um papel fundamental nos distúrbios ao transmitir a localização exata das operações do ICE em tempo real”, afirmou Kiley.

Um porta-voz da ONG referida negou qualquer envolvimento nos protestos.

A CHIRLA está sob investigação pelo Comité Judiciário da Câmara, que, assim como o Senado, é controlado pelos republicanos.