
Trump afirmou que um cessar-fogo é “bom de ter”, mas não é indispensável, compreendendo que um país possa não querer suspender os combates. Acrescentou que é possível trabalhar num acordo de paz enquanto os combates continuam, embora desejasse que a guerra parasse, reconhecendo que uma suspensão poderia ser desvantajosa para um dos lados.
O Presidente disse acreditar que Vladimir Putin quer o fim da guerra e reiterou que os EUA vão ajudar a Ucrânia, sem excluir o envolvimento de tropas norte-americanas, embora a primeira linha de defesa seja a Europa e a própria Ucrânia. Trump sublinhou que os EUA trabalharão com a Ucrânia e a Rússia para garantir uma paz duradoura.
Questionado sobre as causas do conflito, Trump limitou-se a afirmar que “a guerra tem de acabar”. Sobre a carta enviada por Melania Trump a Putin, desviou-se da questão sobre o agressor e disse que a carta visa proteger crianças e acabar com a guerra, alegando que foi “muito bem recebida” por Putin.
Zelensky esclareceu que eleições na Ucrânia só poderão ocorrer em segurança e conforme as circunstâncias permitam, destacando que a prioridade é parar a guerra e travar a Rússia através da diplomacia.
Houve também momentos de descontração, como elogios mútuos ao fato de Zelensky e uma brincadeira com um jornalista presente na sala.
Trump mostrou otimismo quanto às negociações, afirmando que há “progressos substanciais” nas conversações com Putin e que existe a possibilidade de resultados concretos. Relativamente a quem terá de acabar com a guerra, disse que, se tudo correr como previsto, uma reunião trilateral poderá criar “uma oportunidade razoável de terminar o conflito”. Zelensky agradeceu a Trump pelos esforços para acabar com a guerra e com as mortes, assim como a Melania Trump pela carta a Putin apelando à proteção das crianças e das gerações futuras.
O Presidente reiterou que o apoio norte-americano à Ucrânia não tem fim: “Nunca posso dizer que é o fim do caminho. Pessoas estão a ser mortas e queremos parar isso.”
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