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À partida da Casa Branca, antes de embarcar no helicóptero oficial com destino a Nova Iorque, Trump declarou aos jornalistas que o futuro do TikTok nos EUA ainda está por decidir. “Podemos deixá-lo acabar, ou não. Vamos ver. Depende da China”, afirmou, acrescentando que o seu desejo é resolver a questão “pelas crianças”, cita a G1.

Desde que assumiu funções, esta será a quarta vez que o presidente norte-americano considera estender o período definido para que a aplicação, usada por cerca de 170 milhões de cidadãos americanos, seja transferida para um proprietário não chinês. A mais recente extensão termina esta quarta-feira, dia 17.

A Casa Branca pretende impedir qualquer hipótese de acesso por parte do governo chinês aos dados pessoais dos utilizadores americanos ou de interferência política através do algoritmo da aplicação. No entanto, ainda não foram apresentados elementos concretos que sustentem essas preocupações.

A venda do TikTok depende de aprovação por parte da empresa-mãe, a ByteDance, e das autoridades de Pequim, que até ao momento não manifestaram disponibilidade para dar luz verde ao processo.

Política externa e críticas internas

Durante a mesma declaração, Trump abordou ainda outros temas internacionais, incluindo o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, reiterando a intenção dos EUA de aplicar sanções adicionais contra Moscovo. O presidente defendeu também uma postura mais firme da Europa relativamente à atuação de Vladimir Putin.

Em tom crítico, Trump visou novamente o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, que ele próprio nomeou em 2018, acusando-o de prejudicar o setor imobiliário com as suas decisões e classificando-o como "incompetente".