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Há um alerta geral a praticamente toda a população junto à costa no Oceano Pacífico, devido a um terramoto de magnitude 8,8, que atingiu o extremo leste da Rússia, que já provocou vários feridos ligeiros e inundações generalizadas.

As ondas do tsunami perto da cidade russa de Severo-Kurilsk, no Pacífico, ultrapassaram os três metros de altura. A onda mais poderosa atingiu até cinco metros, segundo a Reuters, citando a agência de notícias Ria.

Posteriormente, os primeiros sinais de tsunami, que não na Rússia, chegaram à costa norte do Japão, onde foram registadas ondas de 40cm, com as autoridades locais a evacuarem mais de 1,9 milhões de pessoas.

No Havai há registos, para já, de ondas de dois metros de altura, sendo que as ondas de tsunami podem continuar por mais de um dia. Este arquipélago está em alerta máximo, com as pessoas a serem aconselhadas a deslocarem-se para zonas mais altas e os navios a serem orientados para permanecerem no mar. O presidente da Câmara de Honolulu disse aos residentes: "Por favor, levem isto muito a sério. Subam o mais alto possível", embora afirme que as autoridades ainda não observaram "uma onda com consequências".

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Na costa oeste dos EUA, o Serviço Meteorológico Nacional dos EUA está a aconselhar as pessoas a evitarem praias, portos e marinas.

Ondas entre um e três metros são possíveis em algumas costas do Chile, Costa Rica e ilhas do Pacífico, segundo as autoridades. Por sua vez, ondas até um metro poderão chegar a outros locais, incluindo Austrália, Colômbia, México, Nova Zelândia, Tonga e Taiwan.

As autoridades chinesas emitiram um alerta de tsunami para a província de Zhejiang e para a cidade de Xangai, afirmando que esperam ondas até um metro.

No Peru, as autoridades emitiram um alerta de tsunami e mantêm "vigilância constante" da situação.

Japão foi quem mais sofreu

A área afetada pelo tsunami no Japão é absolutamente vasta, sendo que de momento o nível de alerta é apenas médio, tendo as pessoas sido alertadas e quase dois milhões foram evacuadas.

As ondas mais altas registadas até agora foram de 1,3 metros e as autoridades dizem que podem chegar aos três. Várias centenas de pessoas subiram aos telhados de edifícios em zonas afetadas, como Hokkaido, e os voos e linhas de comboio estão interrompidas.

Centrais nucleares seguras

Os relatórios iniciais indicam que "não houve impacto na segurança das centrais nucleares ao longo da costa do Pacífico", revelou o organismo de supervisão nuclear da ONU.

A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) afirma estar em contato com as autoridades japonesas sobre o sismo e o tsunami resultante.

As autoridades estavam em alerta máximo devido ao sismo, com os trabalhadores das centrais nucleares de Fukushima Daiichi e Fukushima Daini a serem instruídos para evacuar o local.

Vulcão entra em erupção

O vulcão Klyuchevskoy, na península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, entrou em erupção após este forte sismo, informou a agência de notícias estatal russa RIA.

O vulcão é conhecido por ser o vulcão ativo mais alto da Eurásia.

(Artigo atualizado às 14h10)