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O primeiro abalo, de magnitude 4,7, foi registado às 15h11 locais (hora local), e o segundo, de magnitude 5,6, ocorreu meia hora depois. Ambos tiveram epicentro na localidade de Amatitlán, cerca de 20 km a sul da Cidade da Guatemala e a uma profundidade de 10 km, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).
Pouco depois, registou-se um terceiro sismo, com magnitude 4,8, tendo o epicentro localizado em Alotenango, próximo da cidade colonial e turística de Antigua Guatemala, informou igualmente o USGS.
De acordo com o presidente Bernardo Arévalo, os sismos deixaram sete pessoas soterradas em três localidades a sudoeste da capital. Duas já foram resgatadas com vida e outras cinco — todas pertencentes à mesma família — continuavam desaparecidas.
O chefe de Estado anunciou a suspensão das aulas para esta quarta-feira, bem como da jornada laboral nos departamentos da Guatemala (centro), onde se situa a capital, Escuintla (sul) e Sacatepéquez (sudoeste).
Os abalos fizeram soar alarmes e levaram à evacuação preventiva de dezenas de edifícios na capital. "Foi muito forte", descreveu, visivelmente nervosa, uma funcionária de um complexo de escritórios da cidade.
Mais de 35 réplicas de menor magnitude foram registadas, segundo o Instituto Nacional de Sismologia da Guatemala. Os sismos mais intensos foram ligeiramente sentidos também na capital de El Salvador.
A América Central é frequentemente afectada por este tipo de fenómenos, devido à convergência das placas tectónicas do Caribe e de Cocos, bem como a falhas geológicas locais, que originam tremores muitas vezes imperceptíveis.
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