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Os sismos foram registados desde 21 de junho, na cadeia de ilhas Tokara, no sul do Japão, segundo a Agência Meteorológica Japonesa (JMA).
A intensa atividade sísmica, embora ainda sem consequências materiais graves, está a provocar receios crescentes entre os cerca de 700 habitantes das ilhas, que enfrentam noites sem descanso e incerteza quanto ao que poderá suceder, escreve o The Guardian.
Na quarta-feira, pelas 15h30 locais, registou-se um sismo de magnitude 5,5 na região. Segundo os dados atualizados até às 16h desse mesmo dia, o número total de abalos ultrapassava já os 900.
A JMA alertou que é impossível prever quando a atividade cessará e apelou à população local para se manter preparada para se abrigar ou mesmo para sair das ilhas, face à possibilidade de ocorrência de sismos de maior magnitude.
Os dados oficiais mostram flutuações na intensidade diária dos sismos: o pico foi a 23 de junho com 183 abalos, caindo para 15 e 16 nos dias 26 e 27, respetivamente. Contudo, o número voltou a aumentar: 34 em 28 de junho, 98 no dia seguinte e 62 a 30 de junho.
Não é a primeira vez que esta região vive uma vaga de tremores. Em setembro de 2023, foram registados 346 sismos na mesma área. Dos 12 ilhéus que compõem a cadeia Tokara, sete são habitados.
O Japão, situado sobre quatro placas tectónicas, na zona ocidental do chamado "anel de fogo" do Pacífico, é um dos países com maior atividade sísmica no mundo.
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