"A missão de 'apoio ao desenvolvimento e bem-estar das populações' é uma tarefa importante, num período também que é por nós conhecido, normalmente de maio a novembro, em que nós contribuímos para a prevenção, para o combate e para a vigilância de eventuais incêndios que possam ocorrer”, revelou o general José Nunes da Fonseca.

“Nós temos várias formas de intervenção. A primeira é de vigilância e deteção. E a esse respeito, os três ramos cooperam de forma até complementar. A Marinha e o Exército com as suas patrulhas de vigilância e deteção e a Força Aérea, mais com elementos aéreos, nomeadamente sistemas aéreos não tripulados e helicópteros”, disse.

O CEMGFA apontou ainda a outras áreas de intervenção, nomeadamente ao nível de "apoios próprios que possam ser necessários", como "no caso de haver um incêndio, onde o equipamento de engenharia intervém para abrir aceiros e para dar o apoio que for necessário no combate”, exemplificou.

Questionado se existe um reforço em termos de efetivo militar no terreno, José Nunes da Fonseca disse que o dispositivo estará este ano “mais ou menos nos mesmos patamares” do ano passado, em que as Forças Armadas envolveram “cerca de seis mil militares em cerca de 1.500 patrulhas”, no que afirmou ser um “esforço bastante grande, em cerca de seis meses”.