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O grupo será distribuído pela Unidade Habitacional de Santo António, no Porto, e por espaços equiparados a CIT localizados nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro, avança a SIC Notícias. A PSP afirma estar a organizar a logística de forma a garantir “condições humanas e dignas”, tendo em conta que entre os migrantes estão mulheres, crianças e um bebé.
Segundo decisão judicial, os cidadãos têm 20 dias para abandonar voluntariamente Portugal. Caso não o façam, a saída será efetuada de forma coerciva. A lei prevê que a permanência em centros de instalação não ultrapasse os 60 dias, período durante o qual o processo de afastamento é acompanhado pela PSP.
Os migrantes chegaram ao Algarve depois de, alegadamente, passarem cerca de cinco dias no mar, a bordo de uma embarcação de madeira. À chegada, apresentavam sinais de desidratação e exaustão. Onze foram encaminhados para unidades hospitalares e um homem permanece internado em Portimão com complicações renais, embora sem risco de vida.
O caso levou a Marinha Portuguesa e a Autoridade Marítima Nacional a reforçar a vigilância na costa algarvia. Parte dos migrantes passou a primeira noite no posto da GNR de Vila do Bispo, sendo depois alojada num pavilhão multiusos em Sagres, enquanto se aguarda a transferência para as instalações definitivas.
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