"Precisamos de um presidente [da República] que compreenda o mundo, que tenha uma visão clara, que domine os assuntos da defesa e que saiba orientar o país com segurança e confiança. Sem alarmismos, sem demagogia, mas, acima de tudo, com total transparência. O presidente não pode ser hesitante, nem um cata-vento, muito menos um demagogo ou populista", declarou.
Mas Gouveia e Melo foi mais longe, designadamente nos recados que deixou aos candidatos presidenciais apoiados por partidos.
Começou por dizer que "os partidos são importantes na democracia. Mas, se não ter ligações aos partidos, é estar fora do sistema, então eu estou fora do sistema. Mas se o sistema é a democracia, as instituições e uma sociedade livre, então é claro que eu faço parte desse sistema", frisou, recebendo palmas da plateia.
"O presidente não pode ser o Cavalo de Troia de qualquer partido. Não está na Presidência para dizer sim a tudo, nem para derrubar governos à primeira oportunidade. Está lá para defender os interesses dos portugueses, para exigir em nome do povo uma governação responsável, que resolva os problemas das pessoas e sirva o bem comum", completou.
Pela sua parte, a Presidência da República não é encarada "como uma reforma dourada de uma carreira política, nem como um palco de vaidades e muito menos como palco de intrigas".
"Vejo-a como missão ao serviço de Portugal. A política não é o diz que disse. A política verdadeira é servir, é lutar pelos altos desígnios da nossa pátria", contrapôs.
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