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O Comando Operacional polaco destacou que a resposta contou com o apoio da NATO, nomeadamente da força aérea holandesa, e classificou a incursão como um “ato de agressão sem precedentes”.

Durante a madrugada, dezenas de drones lançados pela Rússia violaram o espaço aéreo polaco, sobretudo nas províncias de Podlaquia, Mazóvia e Lublin. Os caças polacos, em conjunto com aeronaves aliadas, dispararam contra os objetos considerados ameaçadores.

“As forças polacas e aliadas monitorizaram dezenas de objetos por radar e, considerando aqueles que poderiam representar uma ameaça, o Comandante Operacional decidiu neutralizá-los”, afirmou o comando, citado pela Lusa na CNN.

Polónia abate drones russos após violação do espaço aéreo
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O ministro da Defesa polaco, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, confirmou que a aviação disparou contra “objetos hostis” e que a Polónia manteve contacto permanente com o comando da NATO durante a operação. O primeiro-ministro Donald Tusk também sublinhou que a operação foi desencadeada após múltiplas violações do espaço aéreo nacional.

O Presidente polaco, Karol Nawrocki, alertou recentemente que Vladimir Putin poderá estar preparado para invadir outros países, reforçando a tensão na região. Em agosto, a Polónia já tinha enviado uma nota de protesto a Moscovo na sequência da queda de um drone russo, considerando o incidente uma “provocação deliberada”.

A NATO e as forças polacas mantiveram o dispositivo de alerta máximo para garantir a segurança do espaço aéreo nacional durante toda a operação.