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A Marinha Real britânica intercetou, nas últimas duas semanas, o navio de guerra russo RFN Stoikiy e o petroleiro Yelnya junto à costa do Reino Unido, numa operação de vigilância de 24 horas, anunciou o Ministério da Defesa. O navio patrulha HMS Severn acompanhou de perto os dois navios russos, que atravessaram o Estreito de Dover e seguiram para oeste pelo Canal da Mancha, mantendo contacto constante com os movimentos das embarcações, escreve a Sky News.
Segundo o ministério, o HMS Severn transferiu posteriormente a monitorização para um aliado da NATO na costa da Bretanha, França, mas continuou a acompanhar a situação à distância, permanecendo preparado para responder a qualquer atividade inesperada. Esta operação ocorre num período de crescente presença russa nas águas britânicas.
A intervenção da Marinha Real surge na sequência de alertas do secretário da Defesa britânico, John Healey, sobre o navio espião russo Yantar, que terá apontado lasers a pilotos da Força Aérea Real (RAF) que monitorizavam a sua atividade, numa tentativa de perturbar a vigilância aérea. Segundo Healey, a ação russa foi considerada "profundamente perigosa".
O Ministério da Defesa sublinhou que o Reino Unido dispõe de uma vasta gama de opções militares para manter as suas águas seguras, apesar do aumento da presença de navios russos nas últimas duas décadas. Dados do ministério indicam que houve um crescimento de 30% na atividade de navios russos que ameaçaram águas britânicas nos últimos dois anos.
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