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Segundo o porta-voz Sean Parnell, com o regresso da estabilidade à cidade, o secretário da Defesa ordenou a retirada dos militares, sublinhando que a sua presença serviu como uma “mensagem clara contra a ilegalidade”, diz a CNN.
Estes fuzileiros, pertencentes ao 2.º Batalhão da 1.ª Divisão, foram mobilizados em junho para proteger edifícios e pessoal federal. Estavam a apoiar a missão federal de segurança em Los Angeles, mas não tinham permissão legal para realizar atividades de policiamento, conforme estipula a Lei da Insurreição.
Na semana passada, o secretário da Defesa, Pete Hegseth, já tinha dispensado 2.000 membros da Guarda Nacional da Califórnia. Outros 2.000 soldados continuam mobilizados, mas o governador da Califórnia, Gavin Newsom, exigiu também a sua retirada, classificando a operação como “teatro político performativo” promovido por Trump e Stephen Miller.
A presidente da câmara de Los Angeles, Karen Bass, saudou a decisão, afirmando que a presença militar foi “desnecessária, sem precedentes e inconstitucional”.
A mobilização foi amplamente criticada como uma escalada injustificada da presença militar nas ruas americanas. O chefe da polícia de LA alertou, na altura, para os desafios logísticos e operacionais causados pela chegada dos militares sem coordenação adequada.
O custo estimado da operação ascende a 134 milhões de dólares, cobrindo despesas como alojamento, transporte e alimentação, segundo um responsável do Pentágono ouvido no Congresso.
Durante essa audição, Hegseth defendeu a mobilização, afirmando que estavam reunidas todas as condições previstas na lei para federalizar a Guarda Nacional — incluindo rebelião e incapacidade de as forças regulares fazerem cumprir a lei. Confrontado com essa interpretação, respondeu: “Parece-me que se aplicam todas.”
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