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Na lista para a vereação, a IL terá dois dos nove primeiros lugares – os considerados elegíveis num bom resultado eleitoral – o mesmo número que o CDS, que assim perde metade da sua representação face às últimas autárquicas, quando detinha quatro lugares. Os nomes indicados pelos liberais para a vereação são Rodrigo Mello Gonçalves, atual coordenador do núcleo de Lisboa e deputado municipal, e Vasco Anjos. Os primeiros quatro lugares da lista – com maior garantia de eleição – são da responsabilidade do PSD, que deve manter nomes como Filipa Roseta e poderá avançar com Gonçalo Reis como vice-presidente. A distribuição dos lugares entre o 5.º e o 8.º é feita entre CDS e IL, sendo o 9.º lugar atribuído à distrital do PSD, devendo ser ocupado por Rui Cordeiro, avança o Observador.

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Na Assembleia Municipal, o CDS perde também protagonismo. Em 2021, foi este partido que indicou o cabeça de lista – Isabel Galriça Neto – beneficiando do bom resultado obtido por Assunção Cristas em 2017. Desta vez, será o PSD, pela mão de Carlos Moedas, a escolher o nome para liderar a lista. A IL, por sua vez, reforça a sua presença, garantindo seis lugares elegíveis na Assembleia Municipal, com os nomes de Pedro Bugarin, Angélique da Teresa, José Pedro Barros, Maria Miguel Malhão, José Cerdeira e Nuno Moller Miranda (diretor financeiro da empresa Observador On Time). A nível de freguesias, os liberais terão 57 representantes, incluindo três cabeças de lista a presidentes de junta.

Nas juntas de freguesia, o CDS também perde quota. Se em 2021 indicava o candidato a presidente em nove freguesias, agora terá apenas seis. A IL passa a ter três cabeças de lista, conquistando Alcântara (antes CDS), Olivais (antes PSD) e, ao que tudo indica, Campolide. Em Alcântara e Olivais, a IL conseguiu nas legislativas de 2025 resultados acima da média nacional, o que reforçou o seu argumento para reclamar estas freguesias. O CDS mantém os atuais presidentes Carlos Ardisson (Parque das Nações) e Madalena Natividade (Arroios), e volta a indicar candidatos em Ajuda, Marvila, Santa Maria Maior e Beato – algumas destas eram anteriormente atribuídas ao PSD. Já o PSD continuará a indicar os seus presidentes em freguesias como Alvalade, Avenidas Novas, Lumiar, São Domingos de Benfica e Areeiro. Em freguesias como Estrela, Santo António e Belém, os atuais presidentes atingem o limite de mandatos, e o PSD terá de escolher novos nomes.

Uma fonte da coligação adiantou que a posição de cada partido nas listas será anunciada já na próxima quarta-feira, dia 23 de julho. No entanto, os nomes finais dos candidatos só serão oficialmente fechados a 18 de agosto. A mesma fonte sublinha que o acordo agora alcançado é “bastante equilibrado” e conseguiu pacificar tensões entre o CDS e a IL. Resta saber se Nuno Melo, líder do CDS, marcará presença na apresentação pública do acordo, uma vez que esteve ausente da apresentação de Carlos Moedas na Estufa Fria, ao contrário de Luís Montenegro e de Miguel Rangel, presidente interino da IL na altura.