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De acordo com secretário regional do Ambiente e Acção Climática, Alonso Miguel, o homem não validou o acesso na Casa da Montanha e fez a subida “sem registo de entrada prévio”, contrariando o regulamento em vigor.

Além disso, nos termos do mesmo regulamento, tratando-se de um resgate efectuado em resultado do incumprimento no acesso à reserva natural, "os custos inerentes ao resgate, no valor de 1200 euros, serão também imputados ao visitante, sendo que qualquer outro custo associado a este resgate será também automaticamente imputado" ao cidadão.
O homem estava a aproximadamente 2134 metros de altitude e o resgate aconteceu através de um helicóptero EH-101 Merlin.

"A vítima, de 31 anos, a apresentar sinais de exaustão e desidratação, encontrava-se numa zona de muito difícil acesso — a vertente norte da montanha, conhecida como 'Areiro de Santa Luzia' — impossibilitando a extração através dos meios terrestres em condições de segurança", explicou a Força Aérea.

"Perante a situação, o próprio contactou o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento das Lajes (RCC Lajes), da Força Aérea, pedindo auxiliando e dando informações vitais para o socorro, nomeadamente a partilha de localização, condições físicas, tempo de bateria restante no telemóvel e quantidade de água disponível. De imediato, o RCC Lajes reportou à Casa da Montanha, responsável pelo apoio e controlo das subidas e descidas na montanha do Pico, que procedeu à ativação de uma equipa de resgate dos Bombeiros da Madalena", diz a FAP.

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É ainda explicado que "a localização exata tornou-se mais difícil e morosa por [o homem] se encontrar em constante movimento. Após avaliação do cenário, por razões de segurança, a equipa de resgate considerou inviável a extração por terra, face ao perigo para os operacionais e para o próprio, recomendando o empenhamento de meios aéreos".

A vítima foi "recuperada com sucesso uma hora depois e transportada para o Aeroporto do Pico, de onde seguiu para uma unidade de saúde local por meios terrestres".