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Os EUA garantem ter informado previamente o Catar sobre o ataque israelita a Doha, cujo objetivo era eliminar vários líderes do Hamas. No entanto, o Catar nega ter recebido qualquer tipo de informação sobre a operação, antes da mesma ter ocorrido.

"Unilateralmente, bombardear dentro do Catar, uma nação soberana e aliado próximo dos EUA, que está a trabalhar de forma árdua e corajosa, tomando riscos para alcançar a paz, não transmite os objetivos de Israel ou da América", disse Leavitt. "No entanto, eliminar o Hamas, que beneficiou da miséria daqueles que vivem em Gaza, é um objetivo valioso", acrescentou.

A secretária de imprensa informou que o presidente norte-americano, Donald Trump, deu "imediatamente" indicações ao enviado espacial no Médio Oriente, Steve Witkoff, para informar o Catar sobre o ataque.

Donald Trump reitera as palavras de Karoline Leavitt, numa publicação na rede social Truth Social, esta terça-feira, realçando acreditar que "este incidente infeliz pode servir como uma oportunidade de PAZ".

Contudo, o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros do Catar, Majed al-Ansari, nega as alegações da Casa Branca.

"As declarações que andam a circular de que o estado do Catar foi pré-informado do ataque são completamente falsas", disse al-Ansari. "A chamada que foi recebida de um oficial americano surgiu enquanto se ouviam as explosões resultantes do ataque israelita em Doha".