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Isaltino Morais disse em declarações aos jornalistas que foi a própria autarquia que "promoveu uma auditoria externa" há cerca de meio ano, que concluiu "que havendo algumas irregularidades formais, sob o ponto de vista substancial não havia qualquer ilegalidade".

Questionado sobre o envolvimento da câmara de Oeiras, respondeu que "não é nenhum" e que estão em causa atividades em Nampula, Moçambique, e que "é isso que está a ser investigado".

"Para mim, o envolvimento é aquele que decorre entre a câmara e uma empresa municipal", acentuou, notando que "a PJ deve ter recebido uma denúncia" para estar agora a investigar o caso.

Segundo a Polícia Judiciária, estão em causa "duas operações policiais, para cumprimento de mandados de busca, emitidos pelo DIAP Regional de Lisboa e de Évora, nas Câmaras Municipais de Oeiras e de Grândola e em empresas do setor turístico, no âmbito de investigação a eventuais crimes de prevaricação, corrupção passiva, corrupção ativa, participação económica em negócio e abuso de poderes e violação de regras urbanísticas".

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Isaltino Morais garantiu que "a posição da autarquia é de total transparência" e frisa que a PJ vai agora continuar a investigar e que "é natural que haja essa investigação". "Aquilo que a Judiciária está a fazer, já a câmara fez", realçou.

O presidente da câmara de Oeiras disse ainda aos jornalistas que só soube das buscas através da comunicação social.