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Segundo a mesma fonte, próxima da Guarda Revolucionária, o ataque envolveu o disparo de pelo menos seis projéteis, com o objetivo de bloquear saídas e cortar o sistema de ventilação. O presidente e outros altos responsáveis — como o presidente do Parlamento e o chefe do poder judicial — sofreram ferimentos ligeiros nas pernas durante a evacuação, avança o Expresso.
A Fars afirma que as autoridades iranianas estão a investigar a possibilidade de o ataque ter sido facilitado por um infiltrado. A agência sublinha que o caso mostra a disposição do inimigo em usar “todos os meios”, incluindo o assassinato de líderes, para desestabilizar o Irão.
Este ataque insere-se num contexto de forte tensão. Israel tinha lançado bombardeamentos sobre o Irão dias antes, alegando que Teerão está prestes a desenvolver uma arma nuclear — algo que o Irão nega. O conflito incluiu também ataques iranianos a uma base americana no Qatar.
Após quase duas semanas de confrontos diretos, os dois países chegaram a uma trégua. No entanto, o Irão suspendeu oficialmente a cooperação com a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) no início de julho, em protesto contra a atuação da entidade durante a crise.
Entretanto, os EUA também atacaram três instalações nucleares iranianas a 22 de junho, agravando ainda mais a tensão diplomática e militar na região.
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