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De acordo com o relatório Despesas de Defesa dos Países da NATO (2014-2025), divulgado hoje, Portugal deverá investir mais de 5,9 mil milhões de euros em 2025, um aumento de quase 1,5 mil milhões face ao estimado em 2024 e mais do dobro do registado em 2020. A percentagem do PIB destinada à Defesa será de 2%, acima do previsto em 2024 e 2023, embora ainda abaixo da média europeia e do Canadá (2,27%) e do total da Aliança (2,76%), liderado pelos Estados Unidos.

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O relatório indica que Portugal terá cerca de 24.900 militares no final do ano, mais 900 do que a estimativa de 2024, mas menos 5.800 do que em 2014. Nos últimos anos, o país estava entre os incumpridores da meta, juntamente com Bélgica, Canadá, Espanha e Itália, que deverão cumprir o objetivo até ao final de 2025.

Segundo a Lusa, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, alertou que Moscovo pode lançar uma ofensiva "vitoriosa" na Europa nos próximos três a cinco anos caso não seja criada uma força militar aliada com capacidade dissuasora.

O compromisso da NATO prevê aumentar até 2035 a despesa militar para 3,5% do PIB, além de dedicar 1,5% do PIB a despesas relacionadas com a segurança, totalizando 5% da riqueza produzida pelos 32 aliados. A previsão para 2025 aponta para gastos militares superiores a 1,5 biliões de dólares (1,29 biliões de euros).