
"O movimento anuncia a sua aprovação para a libertação de todos os reféns - vivos e mortos - de acordo com a fórmula de troca incluída na proposta do presidente Trump", revelou o Hamas em comunicado, salientando que estava pronto para entrar em negociações "para discutir os detalhes".
Apesar deste comunicado, a verdade é que o Hamas não fala, por exemplo, do desarmamento exigido por Israel e por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.
"Outras questões mencionadas na proposta do Presidente Trump sobre o futuro da Faixa de Gaza (...) serão abordadas através de um quadro nacional palestiniano abrangente, no qual o Hamas participará e contribuirá de forma responsável", afirmou o grupo.
O Hamas afirmou ainda estar preparado para entregar "a administração da Faixa de Gaza a um órgão palestiniano de tecnocratas independentes, baseado no consenso nacional palestiniano e apoiado por árabes e islâmicos".
Embora o Hamas não tenha concordado imediatamente com o desarmamento, a sua aceitação da entrega de reféns será vista como significativa. Os 48 reféns foram utilizados como alavanca ao longo da guerra de quase dois anos. Entregá-los deixaria o grupo com poucas moedas de troca para o futuro.
Nem a Casa Branca nem as autoridades israelitas responderam ainda ao pedido de emendas do Hamas.
Refira-se que este anúncio foi feito poucas horas depois de Trump fazer um ultimato ao Hamas até às 23h00 de domingo, para aceitar o seu plano de paz para Gaza.
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