Christian Horner foi demitido da Red Bull após duas décadas como diretor de equipa de Fórmula 1, cargo que ocupava desde a estreia da equipa em 2005.

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A decisão surge 17 meses depois de ter sido acusado por uma colega de comportamento impróprio — acusações das quais foi ilibado duas vezes pela empresa-mãe, Red Bull GmbH.
A marca anunciou que Horner foi afastado das suas funções operacionais com efeitos imediatos, sendo substituído por Laurent Mekies, que assume o cargo de CEO da Red Bull Racing.
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Horner deverá despedir-se dos funcionários ainda hoje, em Milton Keynes. A saída foi impulsionada pelo CEO do grupo Red Bull, Oliver Mintzlaff, com o apoio dos restantes proprietários. Apesar de ter contrato até 2030, Horner sai num momento delicado para a equipa, que atravessa uma má fase após perder o Mundial de Construtores para a McLaren e ver-se atualmente em quarto lugar nesta temporada.
Max Verstappen, terceiro no Mundial de Pilotos, tem demonstrado frustração, e Yuki Tsunoda está apenas em 17.º lugar.
A situação agrava-se com rumores da possível saída de Verstappen para a Mercedes e um histórico recente de tensões internas, incluindo um conflito entre Horner e Jos Verstappen, pai do piloto, e acusações de mensagens de teor sexual enviadas por Horner a uma funcionária — acusações das quais foi ilibado, mas cuja investigação interna gerou críticas. Laurent Mekies foi nomeado novo CEO da Red Bull Racing.
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