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A presidente da comissão, Navi Pillay, antiga alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, afirmou que “os mais altos dirigentes israelitas orquestraram uma campanha genocida”, incluindo o Presidente Isaac Herzog, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant, que teriam incitado o genocídio sem sofrer qualquer punição.

Segundo a investigação, as forças e autoridades israelitas cometeram quatro dos cinco atos genocidas definidos pela Convenção de 1948, nomeadamente matar membros de um grupo, causar danos físicos ou mentais graves, impor condições de vida para provocar destruição e adotar medidas que impedem nascimentos.

A Comissão sublinha que a comunidade internacional não pode permanecer em silêncio face à campanha em Gaza, considerando que a omissão equivale a cumplicidade.

Embora não seja um órgão legal, o relatório pode servir para aumentar a pressão diplomática e reunir provas para o Tribunal Penal Internacional, com o qual a comissão coopera partilhando milhares de informações.

Israel rejeitou categoricamente o relatório, classificando-o como “tendencioso e mentiroso” e exigindo a dissolução imediata da comissão.

A ofensiva militar israelita na Cidade de Gaza continua, com bombardeamentos que causaram pelo menos 41 mortes em apenas uma noite e elevaram para quase 65 mil o número total de mortos segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

"Gaza está em chamas". Israel intensifica ofensiva com ataques aéreos e avanço de tanques
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O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, afirmou que “Gaza está em chamas” e destacou que as Forças de Defesa de Israel estão a lutar para destruir a infraestrutura do Hamas e criar condições para a libertação de reféns.

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