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Em comunicado, a Câmara refere que “apesar de respeitar a decisão provisória do Tribunal, lamenta que se impeça a reposição da legalidade e a defesa da saúde e segurança coletivas”. A autarquia liderada pelo socialista Ricardo Leão acrescentou que continuará a adotar uma política de tolerância zero face à construção ilegal, mas cumprirá a decisão judicial.
Segundo a Lusa, os moradores das seis construções recorreram ao tribunal através do Movimento Vida Justa, alegando irregularidades na demolição. Kedy Santos, representante do movimento, negou que alguma das famílias tivesse recebido apoio económico prévio da Câmara, contrariando a versão da autarquia.
A Câmara de Loures alertou ainda para a necessidade de uma resposta articulada do Governo para enfrentar a crise habitacional, considerando que os esforços municipais, embora significativos, são insuficientes. Entre julho e agosto, operações anteriores de demolição no Talude resultaram na remoção de dezenas de casas precárias, mas algumas famílias voltaram a erguer construções no local, motivando a nova ação judicial.
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