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Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), citada pela Euronews, estas fraudes, muitas vezes enviadas por SMS ou aplicações como o WhatsApp e o Telegram, prometem trabalhos bem remunerados com poucas horas de dedicação.
As mensagens típicas variam entre frases como “Temos uma oportunidade para si” ou “Convidamo-lo a ajudar profissionais de marketing no Instagram”. Após o primeiro contacto, a vítima é frequentemente encaminhada para grupos de conversa onde são dadas “instruções de trabalho” — normalmente associadas a tarefas simples, como colocar gostos ou comentários nas redes sociais. Em troca, podem até ser feitos pequenos pagamentos iniciais, o que reforça a ilusão de legitimidade.
Numa segunda fase, os burlões solicitam um adiantamento monetário, alegando que o montante será reembolsado juntamente com uma “generosa comissão”. No entanto, o dinheiro acaba por ficar retido numa conta interna fictícia, inacessível à vítima, que só se apercebe da burla já depois de várias interações.
Segundo a PGR, o contacto costuma começar com um genérico “Olá, recebemos o seu currículo”, mas qualquer abordagem deste tipo — sobretudo se feita por desconhecidos — deve ser verificada e, idealmente, reportada às autoridades.
A DECO PROTeste recomenda sete medidas básicas de autoproteção digital:
- Desconfie de mensagens ou chamadas não solicitadas.
- Verifique a identidade de quem contacta e da organização em causa.
- Use passwords robustas e únicas.
- Nunca partilhe dados sensíveis como IBAN, NIF ou número de segurança social.
- Aprenda a reconhecer os esquemas mais comuns.
- Questione situações de urgência ou pressão.
- Verifique sempre o endereço web de sites recebidos por mensagem.
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