
Urresti procura agora o perdão para agentes das forças de segurança processados ou condenados por crimes cometidos durante o conflito armado interno, entre 1980-2000, contra as organizações subversivas do partido comunista Sendero Luminoso e o Movimento Revolucionário Tupac Amaru (MRTA).
A associação dos jornalistas quer que os juízes validem "a posição do Ministério Público e declarar o pedido de Urresti inadmissível".
A associação exigiu ainda que o Estado peruano garanta "que nenhuma lei contrária aos padrões internacionais de direitos humanos seja utilizada para impedir a justiça"; destacando que a amnistia "foi amplamente rejeitada por especialistas e instituições nacionais e internacionais por ser abertamente contrária ao direito internacional".
Daniel Urresti, de 69 anos, era Ministro do Interior no governo de Ollanta Humala (2011-2016) e chefe dos serviços de informação num quartel militar na região andina de Ayacucho quando o jornalista Hugo Bustíos sofreu uma emboscada a 24 de novembro de 1988, numa zona rural.
O incidente ocorreu enquanto o jornalista investigava o assassinato de uma mulher alegadamente cometido pelo partido Comunista, Sendero Luminoso.
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