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Transmitido para mais de 150 países e visto por um público estimado em 1,9 mil milhões de pessoas, o Live Aid marcou um momento único na história da música e da solidariedade internacional. Pela primeira vez, o mundo uniu-se em torno da cultura pop para um propósito humanitário.
O evento decorreu em simultâneo no Wembley Stadium (Londres) e no JFK Stadium (Filadélfia), com atuações coordenadas e retransmitidas por satélite num esforço técnico inédito à época.
O Live Aid arrecadou mais de 125 milhões de dólares para o combate à fome e teve impacto diplomático, mediático e social. Foi também o evento que transformou o conceito de concertos solidários e abriu caminho para futuros eventos globais, como o Live 8 (2005) ou o Global Citizen.
Mais do que um espetáculo musical, o Live Aid foi um símbolo da força da música como agente de mudança social.
Em 2025, o mundo mudou — mas o legado do Live Aid permanece. Quatro décadas depois, revisitá-lo é não só celebrar grandes artistas e momentos únicos, mas também refletir sobre a responsabilidade social da cultura e da indústria do entretenimento.
No palco britânico, ouviram-se músicas, eternizadas como símbolos de humanidade:
Queen, Bohemian Rhapsody
David Bowie, VC15
U2, With Or Without You
Elton John, Can I Get A Witness
Paul McCartney, Live And Let Die
Nos EUA, do pop ao rock, soaram temas ainda hoje dos mais ouvidos:
Led Zeppelin (reunidos com Phil Collins na bateria), Stairway to Heaven
Madonna, Like a Prayer
Bob Dylan, Knockin' On Heaven's Door
Tina Turner & Mick Jagger, State of Shock
The Beach Boys, Wouldn't It Be Nice
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