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O Banco Central Europeu decidiu manter as taxas de juro inalteradas, considerando que a inflação está próxima da meta de 2% e que as pressões internas sobre os preços continuam a diminuir.
A economia da zona euro tem-se mantido estável, apesar do contexto global adverso, refletindo os efeitos das anteriores descidas nas taxas. O BCE afirma que futuras decisões dependerão dos dados disponíveis em cada reunião, sem assumir compromissos prévios quanto à evolução das taxas de juro.
"O Conselho do BCE decidiu hoje manter inalteradas as três taxas de juro directoras do BCE. A inflação situa-se atualmente no objetivo de médio prazo de 2%. As informações recebidas estão, em geral, em consonância com a anterior avaliação do Conselho do BCE sobre as perspectivas de inflação. As pressões internas sobre os preços continuaram a abrandar, tendo os salários registado um crescimento mais lento. Reflectindo, em parte, as anteriores reduções das taxas de juro pelo Conselho do BCE, a economia tem-se mostrado, até à data, globalmente resiliente num contexto mundial difícil. Ao mesmo tempo, a conjuntura permanece excecionalmente incerta, especialmente devido a disputas comerciais", lê-se no comunicado, publicado esta quinta-feira.
"Para determinar a orientação apropriada da política monetária, adoptará uma abordagem dependente dos dados e em função de cada reunião. Em particular, as decisões do Conselho do BCE relativas às taxas de juro basear-se-ão na sua avaliação das perspectivas para a inflação e dos riscos que a rodeiam, à luz dos dados económicos e financeiros disponíveis, bem como da dinâmica da inflação subjacente e da força de transmissão da política monetária. O Conselho do BCE não está a comprometer-se previamente com uma determinada trajetória para as taxas de juro".
A última redução, para 2,0%, aconteceu numa reunião no início de junho, em Frankfurt, a sétima redução consecutiva.
Desde junho de 2024 que o BCE tem vindo a tentar combater a subida de preços. No último ano, a taxa de depósito passou de um recorde de 4,0% para 2,0%, um valor que não é considerado prejudicial para a economia e se mantém estável, depois desta decisão.,
Novas mexidas serão deixadas para depois de agosto, com vários analistas a preverem um último corte de 25 pontos base que deixe a taxa de depósitos nos 1,75% antes do fim do ano, refere a CNN.
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