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Entre junho e agosto, a temperatura média do ar foi de 23,51 ºC, a mais alta desde que existem registos sistemáticos (1931), situando-se 1,55 ºC acima da normal climatológica (1991-2020). Também a temperatura máxima média bateu recordes, atingindo 30,78 ºC, mais 2,09 ºC do que o valor de referência. Já a temperatura mínima média, de 16,25 ºC, foi a quarta mais elevada desde 1931.
Três ondas de calor e dezenas de recordes
- 15 a 20 de junho;
- 26 de junho a 9 de julho, com duração máxima de 14 dias;
- 29 de julho a 17 de agosto, a mais longa, com 16 dias em algumas regiões do interior Norte e Centro.
No total, foram registados 33 novos extremos da temperatura máxima e 10 da temperatura mínima, revelando a intensidade do fenómeno.
A seca mais extrema desde 1931
Se o calor foi excecional, a falta de chuva não ficou atrás. O verão de 2025 foi também o mais seco em quase 100 anos, com apenas 10,9 mm de precipitação acumulada, correspondendo a 24% do valor médio normal.
Os dados agora divulgados fazem parte de uma avaliação preliminar. A versão completa e final do relatório climático do verão de 2025 será publicada oportunamente.
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