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Manye, atualmente com pouco mais de 60 anos, é a mais longa intérprete de Rafiki entre as cerca de 30 produções do espetáculo em todo o mundo, acumulando mais de 9 mil atuações desde 2000. A personagem, transformada em figura feminina pela encenadora Julie Taymor, é descrita como “o centro espiritual da peça” e a grande contadora da história de Simba.

Em entrevista ao jornal norte-americano New York Times, Manye recordou as primeiras audições falhadas na década de 1990, em Joanesburgo, e como quase desistiu do sonho. Acabou, no entanto, por conquistar o papel anos mais tarde, primeiro no Canadá e depois na Broadway, o que viria a transformar não só a sua carreira, mas também a vida da sua família. “Nunca pensei que fosse conseguir, mas consegui”, disse.

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Para a atriz, "The Lion King" representou liberdade e estabilidade financeira. Além de criar o filho, Mpho, conseguiu apoiar irmãos, sobrinhos e sobrinhas, pagar estudos universitários e até comprar uma casa na África do Sul. “Foi liberdade para toda a família”, confessou.

Agora, Manye planeia regressar ao seu país natal para “recuperar física, espiritual e mentalmente” e passar mais tempo com a família. Mas não descarta regressar ao papel que a tornou mundialmente reconhecida. “Nunca se abandona verdadeiramente "The Lion King". Se me chamarem dois dias depois de sair, eu volto sem hesitar”, afirmou ao jornal norte-americano.