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Num mundo acelerado e cheio de pressões, é fácil afastar-se do próprio bem-estar emocional. Especialistas, como a psicóloga clínica Urszula Klich, alertam à CNN que muitas pessoas vivem em “piloto automático”, recorrendo ao trabalho excessivo, redes sociais, comida, álcool ou sono para fugir ao stress. Os especialistas sublinham a importância da autoavaliação e da autoconsciência como formas de prevenção e equilíbrio, por isso é importante e ir perguntando a nós próprios "como está a minha saúde mental?".
Sinais de alerta incluem sintomas persistentes durante mais de duas semanas — como falta de energia, alterações no sono, isolamento ou incapacidade de cumprir responsabilidades. Quando isso acontece, é essencial procurar ajuda médica ou psicológica. Casos mais graves, como perda de noção da realidade, abuso de substâncias ou pensamentos suicidas, exigem intervenção imediata.
Os especialistas reforçam que procurar apoio cedo pode evitar agravamentos e hospitalizações. Além disso, manter rotinas saudáveis, dormir bem, comer de forma equilibrada, ter contacto com a natureza, reduzir o uso de tecnologia e praticar mindfulness, contribui para uma melhor saúde mental e emocional.
Sentir stress, tristeza ou desânimo de forma temporária é uma experiência natural do ser humano, sobretudo em períodos de mudanças pessoais, profissionais ou sociais. No entanto, quando esses sintomas se prolongam por mais de duas semanas e começam a interferir no sono, apetite, motivação, relações interpessoais ou na capacidade de cumprir responsabilidades diárias, é um sinal de alerta para procurar ajuda profissional, seja de um médico, psiquiatra ou terapeuta. Segundo especialistas, o mais preocupante é quando surgem múltiplos sintomas em conjunto, como isolamento social, irritabilidade, perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas, abuso de álcool ou outras substâncias, e alterações comportamentais notadas por familiares e amigos.
Manter uma rotina estruturada e saudável é essencial para a estabilização emocional e prevenção de agravamentos. Dormir e alimentar-se de forma equilibrada, sair de casa, manter contacto social e dedicar-se a atividades significativas ajudam a criar uma base de resiliência. É igualmente importante perceber a diferença entre sentir emoções negativas de forma passageira e permanecer preso a elas, pois a persistência prolongada indica que existe um problema que precisa de atenção.
Alguns sinais de maior gravidade incluem negligência da higiene pessoal, abandono de responsabilidades familiares ou profissionais, consumo excessivo de álcool ou drogas, comportamentos de risco, sensação de desesperança contínua, pensamentos suicidas ou episódios de psicose, como delírios e alucinações. Nestas situações, a intervenção psiquiátrica urgente é vital, uma vez que a ausência de acompanhamento adequado pode levar a consequências graves para a vida pessoal, familiar e profissional. A ajuda médica e a terapia estruturada podem estabilizar o estado emocional e evitar internamentos ou situações de risco de vida.
Para além da intervenção clínica, cultivar hábitos de bem-estar contribui para a manutenção da saúde mental. Isso inclui reduzir o tempo passado em ecrãs e redes sociais, fazer pausas regulares, passar tempo em espaços tranquilos, praticar mindfulness, exercícios de respiração ou meditação, e envolver-se em atividades que proporcionem propósito e sentido à vida.
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