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“A atualização salarial aplicada em 2025 na CP, por ato de gestão, ficou, incompreensivelmente, abaixo dos valores praticados na Administração Pública, uma atitude discriminatória evidente e desconsiderou a progressiva valorização do salário mínimo nacional desde 2018”, lê-se num comunicado conjunto das estruturas sindicais da CP.
O acordo, segundo o comunicado, prevê a reposição “do poder de compra perdido ao longo da última década” e garante aumentos salariais adequando as “remunerações à importância da empresa”.
"É tempo de o Governo decidir. E de o fazer com respeito pelos trabalhadores", salientam os 15 sindicatos.
As organizações sindicais acusam o Governo de não dialogar e afirmam que “o silêncio atual é inaceitável”.
“Após um novo pedido de reunião urgente à tutela, as estruturas sindicais continuam a ser ignoradas”, lê-se em comunicado.
Numa reunião agendada para 09 de julho, os sindicatos esperam que a administração da CP "tenha uma atitude construtiva, na defesa e concretização das medidas que constam no relatório da restruturação de carreiras, que mereceu a unanimidade das organizações sindicais e da gestão da empresa".
A CP registou lucros de 1,8 milhões de euros em 2024, alcançando resultados positivos pelo terceiro ano consecutivo, mas metade do valor atingido em 2023, enquanto os passageiros transportados cresceram 8,7%.
Em maio, os trabalhadores da empresa realizaram uma greve prolongada que chegou a suprimir 62% dos comboios previstos.
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