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“O cancro da próstata pode ser uma doença silenciosa que, na maioria dos casos iniciais, não apresenta sintomas. Por isso, é fundamental um rastreio regular através do PSA e, sempre que necessário, pela ressonância magnética prostática, para detetar esta doença numa fase ainda precoce”, afirma José Miguel Pereira, diretor médico de Radiologia da Unilabs.
Segundo o laboratório, “sem sinais evidentes de alerta, a doença vai crescendo em silêncio, fazendo com que muitos homens só cheguem ao diagnóstico numa fase adiantada. Quando é detetado cedo, o cenário muda radicalmente, com taxas de cura a ultrapassarem os 95 por cento”.
A Unilabs realiza anualmente cerca de 300 mil análises ao Antigénio Específico da Próstata (PSA). Quando este marcador apresenta alterações ou surgem sintomas suspeitos, as recomendações europeias indicam a realização de ressonância magnética prostática para avaliar a necessidade de biópsia. No laboratório de Anatomia Patológica da Unilabs, 69% das biópsias prostáticas efetuadas confirmam a presença de cancro, um número que evidencia “a relevância de um diagnóstico articulado entre análises clínicas, imagiologia e anatomia patológica”.
A genética também desempenha um papel importante: entre 5 e 10% dos casos têm origem hereditária. “Dois ou mais familiares de primeiro grau com diagnóstico elevam o risco entre 5 e 11 vezes, sobretudo quando o cancro surgiu antes dos 60 anos. Nestes casos, os testes genéticos tornam-se essenciais”, explica o comunicado. Joaquim de Sá, diretor médico de Genética da Unilabs Portugal, acrescenta que “os testes genéticos no cancro da próstata abrem caminho a uma medicina cada vez mais personalizada e ajustada ao perfil de cada doente”.
No terreno, a experiência do laboratório mostra que muitos homens apenas fazem o rastreio por insistência de médicos ou familiares. Para inverter esta situação, a Unilabs apela não só aos homens, mas também às mulheres, “para se falar abertamente sobre sintomas urinários, envelhecimento, sexualidade e histórico familiar, pois podem ser tão importantes quanto o próprio exame”.
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