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A previsão de tempo quente e seco para os próximos dias preocupa a Direção-Geral da Saúde (DGS), que recomenda, além das medidas de prevenção de incêndios, um conjunto de orientações para a população em caso de exposição ao fumo. As recomendações visam reduzir os efeitos nocivos da inalação de fumos, sobretudo entre os mais vulneráveis.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a partir desta terça-feira são esperados dias de calor intenso, com temperaturas que poderão ultrapassar os 40 °C em várias regiões de Portugal continental. O perigo de incêndio rural é máximo ou muito elevado em grande parte do território.
Em caso de exposição a fumo, a DGS recomenda:
- Afastar-se da fonte de fumo
- Avaliar sinais de alarme, como a presença de queimaduras faciais, dificuldade respiratória e alteração do estado de consciência.
- Conhecer os tipos de lesão possíveis, tanto na pele, como nas vias respiratórias.
- Utilizar máscara/respirador (N95) sempre que a exposição for inevitável.
- Manter a medicação habitual se tiver doenças associadas, como asma e doença pulmonar obstrutiva crónica, e prestar atenção ao agravamento das queixas.
Na possibilidade de ficar em casa:
- Ter as portas e janelas fechadas.
- Manter um ambiente fresco, ligando o ar condicionado.
- Evitar fontes de combustão no interior da habitação, como aparelhos a gás ou lenha, tabaco, velas, incenso, entre outros.
- Manter-se informado, hidratado e fresco.
Numa nota divulgada esta terça-feira, a DGS refere ainda alguns mitos, provocados por desinformação, como o que sugere que se deve ingerir leite em caso de intoxicação por fumo: “Não vem descrito em artigos científicos a sua utilidade. O leite não é um antídoto do monóxido de carbono”, realça.
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