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James Comer, que preside a comissão de supervisão da Câmara de Representantes, chamou Maxwell a testemunhar no próximo mês.

Agora, em carta enviada a Comer, os advogados de Maxwell disseram que inicialmente decidiram invocar o direito da quinta emenda (o direito de permanecer em silêncio), mas depois ofereceram-se para cooperar com o Congresso "se um caminho justo e seguro para o futuro puder ser estabelecido".

"Qualquer testemunho que ela preste agora pode comprometer os seus direitos constitucionais, prejudicar as suas reivindicações legais e potencialmente contaminar um futuro júri. A agravar estas preocupações estão os comentários públicos de membros do Congresso que parecem ter pré-julgado a credibilidade da Sra. Maxwell sem sequer ouvir o que ela tem a dizer ou avaliar a extensa documentação que a corrobora".

De acordo com a CNN, as condições de Maxwell, conforme estabelecidas pelos seus advogados, incluem: a concessão de imunidade formal; a entrevista não pode ocorrer na instituição onde ela está a cumprir pena.

«Para nos prepararmos adequadamente para qualquer depoimento no Congresso, e para garantir precisão e imparcialidade, precisaríamos das perguntas do Comité com antecedência... Perguntas surpresa seriam inadequadas e improdutivas", pode-se ler ainda. A entrevista seria agendada “somente após a resolução da sua petição no Supremo Tribunal e sua próxima petição de habeas corpus”.

Se as exigências não puderem ser atendidas, “Maxwell não terá escolha a não ser invocar seus direitos da quinta emenda”.

A carta termina com um apelo por clemência a Donald Trump, presidente dos EUA, pelo qual, segundo os advogados, Maxwell estaria “disposta e ansiosa” para testemunhar.

Esta carta surge depois de Maxwell, cúmplice de Epstein que está a cumprir uma pena de 20 anos por tráfico sexual e outros crimes, ter pedido ao Supremo Tribunal dos EUA que anulasse a sua condenação.