
Acompanhe toda a atualidade informativa em 24noticias.sapo.pt
Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol, esteve no parlamento esta quarta-feira onde apresentou medidas após o escândalo de corrupção dentro do seu partido, o PSOE.
De acordo com o jornal El País, Sánchez assumiu a responsabilidade no caso, ponderou demitir-se, mas diz que "atirar a toalha" não é uma opção.
? TV en DIRECTO | Sánchez: "Asumir la responsabilidad es pedir perdón, y por eso subo a esta tribuna con una honda sensación de decepción, conmigo mismo y con aquellos en quienes nunca debí confiar" https://t.co/rrAaF89309 pic.twitter.com/qr3FJclqa9
— EL PAÍS (@el_pais) July 9, 2025
Autodenominando-se um "político limpo", continuou o discurso de autocrítica, falando dos seus ex secretários e afirma estar convencido de que "Santos era uma pessoa íntegra, humilde, comprometido com a causa socialista", informa ainda o El País.
O pacote de 15 medidas anticorrupção
O chefe de Governo espanhol anunciou, segundo o Público, incluir as exigências do partido Sumar, que faz parte da coligação no poder.
Este pacote foi criado em colaboração com o departamento anticorrupção, integridade e governo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), com os grupos parlamentares e peritos da sociedade civil.
Algumas das medidas, explica o El País, passam pela introdução de inteligência artificial no setor público e, desta forma, identificar padrões anormais; reforço do controlo aos partidos políticos com a obrigação de realizar auditorias externas e independentes, publicação das doações políticas acima dos 2500 euros; uma maior proteção dos denunciantes; mais juízes especializados; duplicação do prazo de prescrição, ampliação das multas às empresas com um sistema de exclusões e listas negras. A OCDE dará um seguimento e fará uma avaliação da situação aos 12 e aos 24 meses.
O líder da oposição, Alberto Núñez Feijóo, atacou Pedro Sánchez e o novo pacote anticorrupção e acusou-o de ser "um político destruído, uma fraude", noticia o Público. Reiterou ainda o pedido de demissão e acusou o Governo de Sánchez de ser uma "organização criminosa", avança o Expresso.
Comentários