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Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol, esteve no parlamento esta quarta-feira onde apresentou medidas após o escândalo de corrupção dentro do seu partido, o PSOE.

De acordo com o jornal El País, Sánchez assumiu a responsabilidade no caso, ponderou demitir-se, mas diz que "atirar a toalha" não é uma opção.

Autodenominando-se um "político limpo", continuou o discurso de autocrítica, falando dos seus ex secretários e afirma estar convencido de que "Santos era uma pessoa íntegra, humilde, comprometido com a causa socialista", informa ainda o El País.

O pacote de 15 medidas anticorrupção

O chefe de Governo espanhol anunciou, segundo o Público, incluir as exigências do partido Sumar, que faz parte da coligação no poder.

Este pacote foi criado em colaboração com o departamento anticorrupção, integridade e governo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), com os grupos parlamentares e peritos da sociedade civil.

Sánchez sai vivo, mas mais na corda-bamba
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Algumas das medidas, explica o El País, passam pela introdução de inteligência artificial no setor público e, desta forma, identificar padrões anormais; reforço do controlo aos partidos políticos com a obrigação de realizar auditorias externas e independentes, publicação das doações políticas acima dos 2500 euros; uma maior proteção dos denunciantes; mais juízes especializados; duplicação do prazo de prescrição, ampliação das multas às empresas com um sistema de exclusões e listas negras. A OCDE dará um seguimento e fará uma avaliação da situação aos 12 e aos 24 meses.

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O líder da oposição, Alberto Núñez Feijóo, atacou Pedro Sánchez e o novo pacote anticorrupção e acusou-o de ser "um político destruído, uma fraude", noticia o Público. Reiterou ainda o pedido de demissão e acusou o Governo de Sánchez de ser uma "organização criminosa", avança o Expresso.