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No terceiro dia de julgamento, o ex-primeiro-ministro manifesta grande expectativa para enfrentar o Ministério Público em tribunal.
Em resposta aos jornalistas, à entrada do Campus de Justiça, Sócrates admite que "não compreende a atitude da senhora juíza", que o acusa de desrespeitar o tribunal. Confirmando o ambiente de "hostilidade" e o aumento de tensão, Sócrates justifica que "podem ser resultado da minha personalidade impulsiva". E acrescenta: "Não percebo porque a incomoda ver-me apresentar provas de que todas as acusações são falsas".
"Tenho uma vontade que o tribunal seja completamente esclarecido", refere, mantendo o tom provocador. Diz tentar ser mais calmo nas reações deste terceiro dia, e exaltar-se menos, mas mantém o tom irónico, ao questionar o tribunal se pode "caracterizar uma pergunta de irónica".
Brincando sobre a 'voz' dos jornalistas que o interpelam de manhã, Sócrates critica a "leviandade com que o ministério público fez estas acusações" e reforça a versão de inocente. Segundo Sócrates, não há provas apresentadas contra o arguido.
É esperado que hoje o antigo primeiro-ministro detalhe com mais aprofundamento a relação que tinha com Ricardo Salgado.
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