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Segundo a companhia aérea low cost, cerca de 600 mil lugares foram retirados de rotas entre a Península Ibérica e outros destinos, enquanto outros 400 mil dizem respeito a ligações com as Ilhas Canárias. Além disso, a transportadora irlandesa decidiu encerrar a sua base de dois aviões em Santiago de Compostela e suspender todos os voos para Vigo e Tenerife Norte neste inverno.
O presidente executivo da Ryanair, Eddie Wilson, classificou o aumento de 6,62% nas taxas como “excessivo” e defendeu que a decisão demonstra que a AENA “simplesmente quer concentrar-se em alcançar lucros recorde”.
“Este aumento excessivo, o maior em mais de uma década, significa que grande parte da capacidade da Ryanair neste inverno em Espanha será transferida para aeroportos mais eficientes, em países como Itália, Marrocos, Croácia, Suécia e Hungria”, afirmou Wilson, citado pela Sky News.
Apesar da redução, Wilson garantiu que a transportadora “continua comprometida com Espanha”, mas alertou que não pode justificar “investimentos contínuos em aeroportos cujo crescimento é travado por taxas excessivas e pouco competitivas”.
Em resposta, a AENA rejeitou as críticas da companhia aérea, acusando a Ryanair de adotar uma política de comunicação marcada por “hipocrisia, grosseria e chantagem”.
“É realmente uma pena que a política de comunicação e relações institucionais da Ryanair pareça ser governada pela hipocrisia, grosseria e chantagem”, declarou a operadora aeroportuária, citada pela Sky News.
A troca de acusações intensifica a tensão entre uma das principais companhias aéreas da Europa e o operador que gere os aeroportos espanhóis, com impacto direto no turismo e na conectividade do país.
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