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O entendimento a que os dois partidos chegaram em novembro de 2023 previa uma amnistia para independentistas, como o próprio Puigdemont, que vive desde 2017 na Bélgica para escapar à justiça espanhola, o reconhecimento do catalão como língua oficial nas instituições europeias ou a transferência de competências na área da imigração para o executivo.

Mas, segundo o líder do partido, o PSOE e o executivo de Sánchez não cumpriram os acordos, ou seja, o JxCat revelou que rompeu, esta quinta-feira com estes, que assinou em 2023 e que levaram à recondução de Pedro Sánchez como primeiro-ministro de Espanha.

Em comunicado, o JxCat revelou que 86,88% dos militantes que votaram optou pelo sim ao fim dos acordos com os socialistas, 10,22% votou contra e 2,8% votou em branco. Participaram 66,29% dos militantes do partido, que rondam os 6600.

"O Governo espanhol não poderá recorrer à maioria da investidura [uma geringonça de oito partidos], não terá orçamentos, não terá capacidade para governar. Poderá ocupar poltronas, mas não poderá governar. Poderá ter poder, mas não poderá exercer o governo", disse Puigdemont na segunda-feira, quando defendia o fim dos acordos com o PSOE.

Apesar do fim destes acordos, não há, até agora, uma queda do Governo de Sánchez, que obrigaria o JxCat a aliar-se ao Partido Popular (PP, direita) e ao Vox (extrema-direita) numa moção de censura ao executivo, algo que os independentistas dizem estar fora de questão.

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