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Segundo avança a Sky News, a missão terá a duração de dez dias e levará quatro astronautas a sobrevoar a Lua a uma distância de cerca de 8 mil quilómetros, marcando a primeira viagem tripulada além da órbita terrestre em mais de 50 anos.

Lakiesha Hawkins, uma das administradoras associadas interinas da NASA, afirmou em conferência de imprensa: “Temos, juntos, um lugar na primeira fila da história. Estamos a trabalhar para acelerar os preparativos para fevereiro, mas a segurança continua a ser a nossa principal prioridade”.

A tripulação será composta por três norte-americanos e um canadiano, incluindo a primeira mulher e a primeira pessoa negra a viajar para além da órbita terrestre.

O programa Artemis já enfrentou atrasos devido a falhas no primeiro voo não tripulado, em 2022, quando a cápsula perdeu parte do escudo térmico — essencial para resistir a temperaturas de quase 3.000 ºC na reentrada atmosférica. A agência garante que as correções de engenharia foram concluídas e que o módulo está pronto para ser colocado no topo do foguetão, antes de novos testes e do transporte até à plataforma de lançamento, no Kennedy Space Center, na Florida.

Caso a missão Artemis II seja bem-sucedida, a NASA prevê avançar em 2027 para a Artemis III, que deverá levar astronautas à superfície lunar com recurso ao Starship da SpaceX — um projeto que, no entanto, tem sofrido atrasos devido a várias explosões durante os testes.

O objetivo é claro: manter a liderança norte-americana na exploração espacial. A China tem reforçado o seu programa, já colocou sondas no lado oculto da Lua e pretende enviar humanos até ao satélite natural da Terra até 2030.

À imprensa, Sean Duffy, administrador interino da NASA, não deixou dúvidas sobre a determinação da agência: “Juro que não vou deixar que a China vença a NASA ou os Estados Unidos nesta corrida. Vamos ganhar: adoramos desafios, adoramos competição. E vamos vencer a segunda corrida espacial de regresso à Lua”.

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