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O estilista Giorgio Armani morreu esta quinta-feira, aos 91 anos, avança o jornal italiano Corriere della Sera.

Conhecido como “o senhor Armani”, título usado com respeito por colaboradores e funcionários, o criador italiano deixa uma marca incontornável no mundo da moda, onde durante décadas construiu um estilo inconfundível.

A sua última grande decisão pública, tomada há poucos dias, foi a aquisição do espaço “La Capannina”, que descreveu como “um regresso às origens”.

Armani esteve recentemente afastado de desfiles por motivos de saúde, após uma infeção pulmonar que o obrigou a internamento no ano passado, mas manteve-se sempre próximo do trabalho. Chegou mesmo a supervisionar, pouco antes da morte, os looks da coleção comemorativa dos 50 anos da marca, que será apresentada na próxima semana de moda de setembro.

Nascido em Piacenza, a 11 de julho de 1934, Giorgio Armani fundou a sua marca em 1975. Foi um dos primeiros a assumir-se comoestilista, diferenciando-se de alfaiates e costureiros.

Revolucionou a moda ao simplificar linhas e tecidos, conquistando primeiro Itália e depois Hollywood, com destaque para o filme American Gigolo. Em 1982 foi capa da revista Time, um reconhecimento mundial do seu impacto na indústria.

O grupo Armani confirmou ao jornal italiano que a câmara ardente será instalada em Milão, no Armani/Teatro, entre 6 e 7 de setembro. Os funeral vai decorrer em privado, conforme a vontade do estilista.