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“Não toquem em Gaza” e “Não toquem no Irão”, lia-se nos cartazes erguidos pelos manifestantes, num ambiente descontraído, e em que muitos gritavam “Palestina livre”.
A Campanha de Solidariedade com a Palestina, que organizou a manifestação, instou o governo britânico a “deixar de armar o genocídio”.
Nicky Marcus, uma editora de 60 anos, já participou em várias manifestações de apoio a Gaza para “mostrar aos palestinianos que não estão sozinhos” e referiu que está preocupa com o facto de “todas as atenções” estarem agora centradas na guerra entre o Irão e Israel, em detrimento dos habitantes de Gaza, um território palestiniano devastado por mais de 20 meses de guerra.
“É aqui que está a ocorrer o genocídio”, afirmou
Mais de 55.700 palestinianos, na sua maioria civis, foram mortos na ofensiva israelita em Gaza, segundo dados publicados na quinta-feira pelo Ministério da Saúde do Hamas, que a ONU considera fiáveis. A guerra foi desencadeada por um ataque mortal do Hamas no sul de Israel a 07 de outubro de 2023.
Harry Baker, londrino de 34 anos, lamentou que “a situação em Gaza esteja a piorar ainda mais perante os olhos do mundo inteiro”.
“É importante evitar outra guerra no Médio Oriente”, afirmou, manifestando-se preocupado com a guerra entre Irão e Israel, que entrou hoje no seu nono dia.
“Não gosto do regime iraniano, mas a situação é agora muito perigosa”, precisou.
Um estudante de 31 anos que vive em Londres há sete anos afirmou que “o Irão não tem uma bomba [nuclear] e Israel sabe disso”.
“Sei que o regime iraniano não é bom, mas continua a ser o meu país e temo pela minha família”, disse, preferindo não dar o seu nome.
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