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O primeiro-ministro acredita que "a posição do Governo é manter uma avaliação permanente sobre a possibilidade do reconhecimento do Estado da Palestina”, que passa pela condenação sucessiva do uso de força excessiva e “inaceitável” na Faixa da Gaza.
“Neste caminho, temos estabelecidos parcerias com outros governos europeus e a nossa posição é que se deve garantir um efeito útil desse reconhecimento".
Montenegro elenca algumas das medidas que o Governo da AD já avançou sobre o tema, como a "interação da Palestina nas Nações Unidas, a “libertação segura dos reféns” por parte do Hamas; "a condenação do ataque de 7 de outubro"; “reformas internas por parte da Autoridade Palestiniana”; a “desmilitarização do Estado”; o “desarmamento do Hamas”; e o “reconhecimento por parte da Autoridade Palestiniana do Estado de Israel”.
O PCP, em respostas, critica a “complacência com Israel” do Governo, ao não reconhecer o genocídio em curso na Palestina. Ao que Montenegro insistiu que "não apoiamos o militarismo; apoiamos uma política de segurança e defesa, como garantia da nossa soberania, os valores e a democracia".
“O nosso objetivo não é guerra. É a base de segurança e defesa para termos estabilidade e crescimento económico", termina.
Mariana Mortágua acrescenta com um pedido ao Governo para se demarcar da posição de Israel na guerra com o Irão.
Em relação à Ucrânia, garante que “estivemos sempre na linha da frente do apoio à Ucrânia com o objetivo de alcançar uma paz justa e duradoura, com a Ucrânia e com a Europa”, nota Montenegro, garantindo também que Portugal alinhará sempre nas sanções aplicadas à Rússia.
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