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Mulino suspendeu na sexta-feira as liberdades de reunião e movimento na região onde grupos de manifestantes provocaram danos no aeroporto, em alguns comércios e escritórios, e mantêm bloqueios de estradas.

A Autoridade Nacional dos Serviços Públicos (Asep) informou na rede social X que, com base no decreto de emergência, "foi coordenada a suspensão temporária do serviço de telefone móvel e internet residencial na província de Bocas del Toro até 25 de junho".

A Asep esclareceu que está mantido o funcionamento da internet para os serviços de saúde, comércio e entidades de governo.

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As manifestações contra o governo, iniciadas há quase dois meses e que se tornaram violentas na quinta-feira, deixaram um morto, mais de 100 detidos e dezenas de feridos, entre eles 13 policiais, segundo as autoridades.

O estado de emergência que prevalece em Bocas del Toro deixou temporariamente sem efeito as garantias constitucionais que impedem a violabilidade de domicílio e a revisão de comunicações pessoais, entre outras.

A Polícia Nacional informou que, na madrugada deste sábado, "delinquentes forçaram a porta" de um depósito de bens médicos na cidade de Changuinola, em Bocas del Toro.

Desde 28 de abril, o governo de Mulino enfrenta protestos em Bocas del Toro em resistência a uma reforma da previdência.

Até à semana passada, os trabalhadores do setor bananeiro lideravam as mobilizações sociais, mas, após um acordo do seu sindicato com o governo, outros grupos que consideram-se afetados pela reforma e continuam a exigir a revogação completa da lei.