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A sua mulher, Svetlana Tikhanovskaya, que assumiu a luta do seu marido, publicou um vídeo dele s sorrir e a abraçarem-se após sua libertação, com a palavra "LIVRE" escrita na legenda.
Posteriormente, no X, a opositora agradeceu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e aos "aliados europeus" por a terem ajudado a libertar seu marido.
Sergei Tikhanovsky, de 46 anos, estava na prisão há mais de cinco anos.
Era candidato às eleições presidenciais bielorrussas de agosto de 2020 contra o atual líder, Alexander Lukashenko, mas foi preso e encarcerado semanas antes do sufrágio.
Um ano depois foi condenado a 18 anos de prisão por "organizar distúrbios" e "incitar ao ódio" e a mais 18 meses por "insubordinação".
Outros 13 prisioneiros políticos foram libertados este sábado com Tikhanovsky, indicou o Viasna.
A Bielorússia, é governada com mão de ferro por Lukashenko desde 1994, ilegalizou todos os movimentos de oposição e é o único país europeu que mantém a pena de morte.
Nas suas prisões há mais de 1.000 prisioneiros políticos, segundo o Viasna.
"Símbolo de esperança"
Tikhanovskiy, de 46 anos, foi mantido incomunicável durante anos e, em 2023, a sua mulher foi informada de que havia "morrido".
Num vídeo publicado pela Viasna este sábado, ele parecia quase irreconhecível, com a cabeça raspada e o rosto emagrecido.
Em 2021, foi condenado a 18 anos de prisão por "organizar distúrbios" e "incitar o ódio", e depois a mais 18 meses por "insubordinação".
Tikhanovsky provocou a ira das autoridades ao descrever Lukashenko como uma "barata", e o seu lema de campanha foi "Detenham a barata!".
Lukashenko obteve uma vitória esmagadora nas eleições de 2020, um resultado que desencadeou grandes protestos da oposição, reprimidos violentamente pelas autoridades.
O autocrata bielorrusso conquistou o sétimo mandato numa eleição realizada no início deste ano, a que os observadores chamaram de farsa.
Ativistas políticos bielorrussos e líderes estrangeiros comemoraram o anúncio da sua libertação neste sábado.
A libertação de Tikhanovsky é um "poderoso símbolo de esperança para todos os presos políticos que sofrem sob o regime brutal de Lukashenko", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
A Alemanha considerou sua libertação "uma notícia fantástica".
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