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As famílias das vítimas criticaram o relatório, dizendo que se foca apenas na falha humana do piloto, ignorando outros fatores, como a existência da barreira de cimento no final da pista que, afirmam, agravou a tragédia, conta a BBC.
O acidente ocorreu após os pilotos reportarem um embate com aves e emitirem um pedido de emergência. Tentaram aterrar a partir da direção oposta, mas o avião aterrou de barriga (sem trem de aterragem) e deslizou até embater na barreira.
Segundo o relatório da autoridade sul-coreana de investigação de acidentes, o piloto desligou o motor esquerdo, que estava operacional, em vez do direito, danificado pela colisão com as aves. No entanto, as famílias exigem uma investigação mais completa e transparente, e pediram que o relatório só seja apresentado publicamente após uma análise exaustiva.
O sindicato dos pilotos da Jeju Air também criticou o foco excessivo na decisão dos pilotos, sublinhando que há outros fatores negligenciados.
Apesar das críticas, uma fonte ligada à investigação disse à Reuters que as conclusões não serão alteradas, pois há "provas claras e dados de suporte".
Após o acidente, o Ministério dos Transportes da Coreia do Sul anunciou a remoção de barreiras de cimento em sete aeroportos. Em maio, as famílias apresentaram uma queixa-crime contra o CEO da Jeju Air, Kim E-bae, por alegada negligência profissional. Ele é uma das 24 pessoas sob investigação.
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