O partido defende uma avaliação independente dos incêndios de 2025, através da reativação do Observatório Técnico Independente, que segundo comunicado enviado às redações passaria a ter caráter permanente a partir de 2026.
Propõe ainda o reforço extraordinário de 10,9 milhões de euros para a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, de forma a apoiar as associações de bombeiros face ao aumento de custos salariais e garantir o pagamento imediato das verbas adiantadas por estas entidades no combate às chamas.
No que à prevenção diz respeito, o PAN sugere a criação de um Programa Nacional de Deseucaliptização e renaturalização da floresta, com incentivos para substituir eucaliptos por espécies autóctones como o sobreiro, o carvalho e o castanheiro, a partir de 2026.
Já no combate ao fogo posto, defende a alteração do Código Penal para impor pulseira eletrónica, entre maio e outubro, a todos os condenados por incêndio florestal que estejam em liberdade, e propõe ainda uma estratégia integrada contra o incendiarismo, que envolva vários ministérios e inclua equipas multidisciplinares de reinserção social e de saúde mental para incendiários com problemas de adição ou perturbações psíquicas. Para Inês de Sousa Real, porta-voz do partido, estas medidas são essenciais perante a inércia do Governo, lembrando que o combate aos incêndios é hoje uma das batalhas mais importantes do país num contexto de alterações climáticas.
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