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A cerca de 200 quilómetros a oeste, o segundo incêndio consumiu, por enquanto, mais de dois mil hectares de floresta nos arredores de Narbona e obrigou à evacuação dos moradores da região, devido ao avanço das chamas.
Os dois incêndios ocorrem dias após uma intensa e precoce onda de calor que sufocou o país entre 19 de junho e 4 de julho, com temperaturas superiores a 40 ºC em algumas áreas.
O incêndio que obrigou ao encerramento do aeroporto de Marselha, o quarto do país após os de Paris e Nice, teve origem na localidade próxima de Pennes-Mirabeau, indicaram as autoridades.
"As coisas estão longe de estar sob controle", reconheceu à AFP o autarca Michel Amiel, revelando que dois bairros foram evacuados e os bombeiros estão a proteger um lar de idosos.
O vento levou o fumo até ao aeroporto da cidade mediterrânea, o que provocou o desvio de dez voos para outros aeroportos e o cancelamento de pelo menos três, segundo um porta-voz aeroportuário.
"As condições no terreno são desfavoráveis, a velocidade de propagação do fogo", que já percorreu 30 hectares, "é muito rápida", indicaram os bombeiros, que mobilizaram 168 operacionais, sete aviões e três helicópteros.
Mais de mil bombeiros estão mobilizados para apagar o incêndio nos arredores de Narbona, que começou na tarde de segunda-feira e continua ativo, informou a autarquia. Cinco sofreram ferimentos leves.
Muitas pessoas ficaram temporariamente presas na autoestrada A9, que liga França a Espanha. Algumas passaram a noite nos seus carros e 150 estão hospedadas num recinto de feiras de Narbona ou em ginásios de vilas próximas.
O departamento de Aude, cuja capital é Narbona, registrou três incêndios numa semana. O atual começou por razões desconhecidas numa propriedade vinícola perto de uma área montanhosa e espalhou-se rapidamente.
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