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"Estamos a trabalhar com os nossos parceiros em novos fornecimentos, no aumento da produção de armamento em solo ucraniano e num apoio mais eficaz às nossas forças armadas", declarou Zelensky. “Na próxima semana continuaremos os contactos a nível militar com os EUA e estamos igualmente a preparar novos pacotes de apoio europeu à defesa.”

Keith Kellogg, em declarações à imprensa ucraniana durante uma conferência em Roma, confirmou: “Estaremos em Kiev na segunda-feira e permaneceremos durante toda a semana.”

Entretanto, o presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou em entrevista à NBC News ter chegado a acordo com os líderes da NATO para continuar a fornecer armas à Ucrânia, avançou o The Guardian. “Os armamentos estão a ser enviados para a NATO, que por sua vez os entrega à Ucrânia, e a NATO está a suportar os custos”, explicou. Trump acrescentou ainda: “Estou desiludido com a Rússia, mas vamos ver o que acontece nas próximas semanas.”

UE pondera novas sanções contra Moscovo

A chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, afirmou que a União Europeia está a preparar um novo pacote de sanções contra a Rússia, na sequência do aumento dos ataques contra civis ucranianos. “A Rússia intensificou os ataques com o objetivo de causar o máximo de dor e sofrimento possível, o que é inaceitável”, disse à AFP. Bruxelas avalia agora uma 18.ª ronda de sanções e continua a negociar a aplicação de um teto ao preço do petróleo russo, com o objetivo de cortar o financiamento da guerra.

Kallas revelou ainda ter recebido garantias do ministro dos Negócios Estrangeiros do Laos de que o país não tem intenção de apoiar militarmente a Rússia, depois de surgirem rumores de que Moscovo estaria a recrutar pessoal militar laosiano para reforçar a sua presença na Ucrânia. “Deixei claro que isso teria consequências para o apoio europeu ao Laos”, sublinhou.

Kiev ataca alvos militares em solo russo

A Ucrânia afirmou ter atingido, com drones, uma fábrica de aviões de combate na região de Moscovo e uma instalação de produção de mísseis na região de Tula, provocando explosões e incêndios. De acordo com as forças armadas ucranianas, o ataque visou as instalações em Lukhovitsy, a cerca de 135 km da capital russa, onde são produzidos caças MiG, e também o Instituto de Design de Instrumentos, responsável por sistemas antiaéreos e de mísseis.

“Continuamos a tomar todas as medidas para enfraquecer o potencial militar e económico dos ocupantes russos”, referiu o exército ucraniano.

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Em resposta, Moscovo informou ter abatido 155 drones ucranianos durante a noite. Ainda assim, três civis russos morreram: um na região de Lipetsk, outro em Tula e um terceiro após bombardeamentos ucranianos na região fronteiriça de Belgorod. Onze dos drones intercetados tinham como alvo a cidade de Moscovo, segundo o Ministério da Defesa russo.

A atacar do outro lado, durante a madrugada de sexta-feira, bombardeamentos russos obrigaram à evacuação de um centro de maternidade em Kharkiv. Nove pessoas ficaram feridas, entre as quais mulheres que acabavam de dar à luz ou que se encontravam em recuperação após cirurgia. "Felizmente, não houve feridos entre os recém-nascidos", informou Zelensky.