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"As garantias de segurança, na sua essência, são um impedimento. Este impedimento precisa de ser plausível e, para ser plausível, precisa de ser forte", disse Stubb ao The Guardian, afirmando que as garantias só entrariam em vigor após um futuro acordo entre a Ucrânia e a Rússia, mas insistiu que a Rússia não teria poder de veto sobre o seu formato.
"A Rússia não tem absolutamente nenhuma voz nas decisões soberanas de um Estado-nação independente. Portanto, para mim, não é uma questão se a Rússia concordará ou não. Claro que não, mas essa não é a questão", disse.
A grande questão que muitos em Kiev têm é se os acordos viriam com compromissos concretos. Quando questionado se as garantias significariam que os países europeus estariam prontos para se envolver militarmente com a Rússia em caso de futura agressão contra a Ucrânia, Stubb respondeu: "Essa é a ideia de garantias de segurança por definição".
No entanto, está longe de ser claro que exista vontade política para este tipo de compromisso na maioria das capitais europeias, onde as promessas de uma Ucrânia pós-guerra são geralmente enquadradas mais como "segurança" do que como compromissos firmes. Até agora, a política da maioria dos países ocidentais tem sido a de oferecer apoio à Ucrânia, mas minimizar o risco de um conflito direto com a Rússia. Mas Stubb disse que quaisquer garantias seriam insignificantes se não fossem apoiadas por força real.
“As garantias de segurança, na sua essência, são um fator dissuasor, e este fator dissuasor precisa de ser plausível e, para ser plausível, precisa de ser forte. E isto também significa comunicação estratégica, pelo que não estamos a oferecer garantias de segurança no ar, mas sim garantias de segurança reais, e a Rússia sabe disso”, disse Stubb.
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