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Novos murais, novas instalações artísticas e mais de 40 atividades de criação cultural encheram as ruas da cidade da Covilhã. A 12.ª edição conta com murais feitos por artistas nacionais e internacionais.
Arte Urbana
Boa Mistura, coletivo artístico de Madrid, conhecido mundialmente pelos projetos de construção comunitária, são os autores da obra de maior dimensão e importância para a cidade. Marcaram numa parede com mais de 450 metros a palavra "Amor" repetida várias vezes em diferentes cores e formas. Segundo os artistas, a palavra apela à necessidade e urgência face ao momento mundial que atravessamos.
A portuguesa Lígia Fernandes, que utiliza o desenho e a pintura como ferramentas para explorar universos culturais, apostou na recriação de brincadeiras de infância como um alerta para a perda de rua na vida infantil da Covilhã. Os murais podem ser encontrados na zona histórica da cidade. No processo de criação juntaram-se outras pessoas e mãos que assinaram, juntamente com a artista, as paredes.
Lidia Cao - artista espanhola com repertório nacional e internacional - e o grego Stelio Pupet - conhecido pela fusão de técnicas tradicionais e digitais - juntaram-se ao roteiro de arte da WOOL com murais inspirados no trabalho do pintor local Eduardo Malta e na figura feminina.
A dupla espanhola Ampparito apresentou instalações de arte mais conceptuais que estão espalhadas nas ruas da cidade neve. "Naranjo para calle", uma laranjeira enjaulada, que abre a reflexão sobre a necessidade de colocarmos grades em objetos aos quais atribuímos valor quando os colocamos na rua. "Verde memoria", uma restauração do portão da antiga fábrica, com seis tons de verde diferentes provenientes dos relatos dos ex-funcionários sobre a cor original.
Em 2025, o WOOL inaugurou uma sala própria no Museu da Covilhã, um marco importante na vida cultural da cidade e na reputação do festival.
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